Zapeando, caí na MTV. Mais precisamente no “Top Top”, programa apresentado por Marina Person e Leo Madeira, que formam uma dupla sempre afinada, com o auxílio luxuoso do texto bem humorado do roteiro.
O tema deste “Top Top” era as “Dez Canções Mais Sacanas do Pop Rock”. Falou em sacanagem, é comigo mesmo. Tô dentro.
Eis o ranking, comentado:
10 – “I want your sex”, do George Michael. Boa escolha, o clip é ótimo, a música era bem ousada no início dos 1990, trazia o slogan “Explore monogamy” (politicamente correto em tempos de epidemia de Aids), ele era sexy, a canção tem versos provocativos, como “What's your definition of dirty, baby? What do you consider pornography?”.
O tema deste “Top Top” era as “Dez Canções Mais Sacanas do Pop Rock”. Falou em sacanagem, é comigo mesmo. Tô dentro.
Eis o ranking, comentado:
10 – “I want your sex”, do George Michael. Boa escolha, o clip é ótimo, a música era bem ousada no início dos 1990, trazia o slogan “Explore monogamy” (politicamente correto em tempos de epidemia de Aids), ele era sexy, a canção tem versos provocativos, como “What's your definition of dirty, baby? What do you consider pornography?”.
9 – “You shook me all night long”, do AC/DC. A princípio, a presença deste hard rock pesadão na lista pode assustar. Mas, para mim, foi um alívio. Eu sempre achei a batida e o riff inicial muito sexy. Foi bom descobrir que não sou o único.
8 – “Mr.Loverman’, do Shabba Ranks. Ok, bom ritmo, dá para engatar uma dança, o backing vocal é ótimo e o cara se proclama, bem, O cara.
7 – “Sexual healing”, do Marvin Gaye. Um clássico, escolha óbvia.
6 – “Erótica”, da Madonna. Ela tinha que estar na lista. Até pelo conjunto da obra. Então, escolheram a canção mais explícita.
5 – “My humps”, do Black Eyed Peas. A letra é picante e tem a Fergie cantando. Ou melhor, dançando. Ou melhor, fazendo caras e bocas. Ou melhor, tem a Fergie e ponto.
4 – “Baby got back”, de Sir Mix a Lot. Confesso que nunca ouvi mais gorda.
3 – “Darling Nikki”, de Prince. O pequeno gênio de Minneapolis também tinha que estar na lista, pelo conjunto da obra. “Darling Nikki”, do álbum “Purple Rain”, foi a canção que motivou a criação do selo “Parental Advisory – Explicit Lyrics”, que desde então passou a figurar em vários discos para avisar aos papais que as letras falavam de sacanagem. O tiro saiu pela culatra e a molecada, curiosa, quis saber o que havia em “Purple Rain”. O álbum vendeu horrores.
2 – “Um sonho”, de Caetano Veloso. Esta canção, ET na lista, é aquela que provocou um bate boca entre Luana Piovani e Caetano Veloso. Ela agradeceu a música em sua homenagem, ele negou que fosse, depois disse que era parcialmente inspirada por ela e ela mandou dizer que Caê era um banana de pijama.
1 – “I touch myself”, de Divinyls. A música escolhida como a mais sacana é uma ode à masturbação. Vê se p(h)ode!
Como em toda lista, é uma puta sacanagem algumas canções ficarem de fora. De cara, lembro logo de duas boas para trilha sonora de um strip: “You can leave your hat on”, de Joe Cocker, que integrou a trilha sonora do filme de sacanagem chic “9 ½ Semanas de amor”, com a então louraça toda boa Kim Basinger e o Mickey Rourke antes dele ficar com a cara deformada. A outra canção é “Fever”, que meio mundo gravou. Mas eu fico com uma versão clássica, by Elvis.
No ano passado, “I wanna fuck you”, com o rapper senegalês Akon esteve no topo das paradas e teve versão mais comedida, “I wanna love you”, para poder tocar em festas de família.
Mas na verdade, qualquer música de axé, forró ou funk dá um couro nessas aí da lista, em termos de sem vergonhice, duplo sentido ou sexo explícito.
Na lista também não poderia faltar aquela singela canção de Natal (não sei o nome, nem o autor):
Como em toda lista, é uma puta sacanagem algumas canções ficarem de fora. De cara, lembro logo de duas boas para trilha sonora de um strip: “You can leave your hat on”, de Joe Cocker, que integrou a trilha sonora do filme de sacanagem chic “9 ½ Semanas de amor”, com a então louraça toda boa Kim Basinger e o Mickey Rourke antes dele ficar com a cara deformada. A outra canção é “Fever”, que meio mundo gravou. Mas eu fico com uma versão clássica, by Elvis.
No ano passado, “I wanna fuck you”, com o rapper senegalês Akon esteve no topo das paradas e teve versão mais comedida, “I wanna love you”, para poder tocar em festas de família.
Mas na verdade, qualquer música de axé, forró ou funk dá um couro nessas aí da lista, em termos de sem vergonhice, duplo sentido ou sexo explícito.
Na lista também não poderia faltar aquela singela canção de Natal (não sei o nome, nem o autor):
“Quero ver você não chorar, não olhar pra trás, nem se arrepender do que faz. Quero ver o amor vencer, mas se a dor nascer, você resistir e sorrir...”
Na boa, isso parece a descrição do quê?
Sacanagem pura. Inspire-se.
Um comentário:
Incluiria mais uma:
"Sweet Dreams", Eurythmics
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