No último final de semana, eu estava a fim de rir. Bem, na verdade, eu sempre estou. Então, fui assistir ao espetáculo do ator e humorista Danilo Gentili, um dos caras do CQC, e ao filme belga “Rumba”, escrito, dirigido e protagonizado por Dominique Abel, Fiona Gordon e Bruno Romy.
A stand up comedy (comédia em pé) vem crescendo por aqui: mais gente fazendo , mais público assistindo. Há uma onda de bons espetáculos do gênero em cartaz. O de Gentili é um deles. É um tipo de piada bossa nova, sem violão, só com banquinho. Ou nem isso. Em pé, sem cenário, sem maquiagem ou figurino, o humorista tem que segurar a platéia, e fazê-la rir.
Vá ao teatro. E, tudo bem, pode me convidar.
Já a comédia “Rumba” tem um trailer engraçado, uma sinopse promissora e críticas elogiosas, afirmando até que o filme é um dos candidatos a cult da estação.
Mas não se engane: “Rumba” é ruim.
Aliás, é péssimo. É a história de casal de professores (ela, de inglês; ele, de educação física) de uma escola rural que tem paixão por danças latinas. Um acidente de carro, depois de uma competição de dança, vai mudar a vida dos dois. Ela perde uma perna;.ele, a memória. Eu costumo gostar de humor negro. Mas este é tão raso, tolo, pastelão, que só em alguns momentos, é possível achar graça.
Não perca seu tempo e seu dinheiro indo ao cinema. Não vale nem meia-entrada.
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