Em 2008, encorpei o meu currículo com quatro ótimos shows: Eagle-Eye Cherry, Joss Stone, R.E.M. e Madonna.
Hoje, Sir Elton John abre a temporada de shows internacionais no Brasil. Como escrevi em “Bumbum e rosas”, de 26/11/2008, eu não vou. E não é só porque o chatíssimo James Blunt abre (eu poderia chegar depois do show de abertura). O preço dos ingressos atualmente (média de R$ 220, a pista) nos shows internacionais obriga-nos - nós, mortais, classe média, que pagamos inteira, porque não temos carteirinha falsa de estudante - a ser muito seletivos na escolha dos shows. Elton John, claro, tem muita história, tem um piano inconfundível, canta bem, toca melhor ainda, tem um estilo próprio que não cabe em rótulos limitantes. Então, o que falta? Lugar. Como assim, lugar? A Praça da Apoteose abriga 30 mil pessoas. Este é o problema. O show ficaria muito melhor em um espaço menor, mais intimista. Não é para grandes arenas. Elton John não é Madonna. Atenção: não estou hierarquizando os dois. Cada um a seu estilo, são brilhantes. Mas é uma questão de adequação do artista ao espaço. Tenho o mesmo temor pelo Radiohead, que tocará na Apoteose em março. Não combina.
Voltemos a Sir John. No show em Sampa, anteontem, compareceram 29 mil pessoas. Dois amigos que assistiram ao show pela TV acharam-no chatíssimo. Talvez seja porque não há as pirotecnias usuais dos pop stars. É um show de piano acompanhado por uma banda. E um repertório de clássicos.
Falando nisso, meu Top Five de Elton John é:
5. Pinball wizard (da ópera-rock Tommy e fora do roteiro do show);
4. Daniel (reza a lenda que foi composta para o irmão, morto em desastre aéreo);
3. I guess that’s why they called the blues (“laughing like children, living like lovers...”)
2. Your song (esta bela canção de amor é a favorita de pelo menos metade dos fãs de Elton)
1. Skyline pigeon (esta é não apenas a minha favorita de Elton, mas uma das minhas canções favoritas de todos os tempos. Está no meu Top Ten).
A temporada 2009 oferece opções para todos os gostos. Ela segue com Alanis Morissette, Iron Maiden, Radiohead, Double You (Santo Deus, isso ainda existe!), Backstreet Boys, Simply Red, Simple Plan e Keane. Tem ainda Damien Rice, o da trilha de “Closer”, cuja canção “Blower’s daughter” gerou versões de Simone e de Ana Carolina + Seu Jorge. Mas Rice só toca em Sampa.
O cardápio de shows tem mais quantidade do que qualidade, mas, com boa vontade, dá para você encontrar uma canção para chamar de sua.
Hoje, Sir Elton John abre a temporada de shows internacionais no Brasil. Como escrevi em “Bumbum e rosas”, de 26/11/2008, eu não vou. E não é só porque o chatíssimo James Blunt abre (eu poderia chegar depois do show de abertura). O preço dos ingressos atualmente (média de R$ 220, a pista) nos shows internacionais obriga-nos - nós, mortais, classe média, que pagamos inteira, porque não temos carteirinha falsa de estudante - a ser muito seletivos na escolha dos shows. Elton John, claro, tem muita história, tem um piano inconfundível, canta bem, toca melhor ainda, tem um estilo próprio que não cabe em rótulos limitantes. Então, o que falta? Lugar. Como assim, lugar? A Praça da Apoteose abriga 30 mil pessoas. Este é o problema. O show ficaria muito melhor em um espaço menor, mais intimista. Não é para grandes arenas. Elton John não é Madonna. Atenção: não estou hierarquizando os dois. Cada um a seu estilo, são brilhantes. Mas é uma questão de adequação do artista ao espaço. Tenho o mesmo temor pelo Radiohead, que tocará na Apoteose em março. Não combina.
Voltemos a Sir John. No show em Sampa, anteontem, compareceram 29 mil pessoas. Dois amigos que assistiram ao show pela TV acharam-no chatíssimo. Talvez seja porque não há as pirotecnias usuais dos pop stars. É um show de piano acompanhado por uma banda. E um repertório de clássicos.
Falando nisso, meu Top Five de Elton John é:
5. Pinball wizard (da ópera-rock Tommy e fora do roteiro do show);
4. Daniel (reza a lenda que foi composta para o irmão, morto em desastre aéreo);
3. I guess that’s why they called the blues (“laughing like children, living like lovers...”)
2. Your song (esta bela canção de amor é a favorita de pelo menos metade dos fãs de Elton)
1. Skyline pigeon (esta é não apenas a minha favorita de Elton, mas uma das minhas canções favoritas de todos os tempos. Está no meu Top Ten).
A temporada 2009 oferece opções para todos os gostos. Ela segue com Alanis Morissette, Iron Maiden, Radiohead, Double You (Santo Deus, isso ainda existe!), Backstreet Boys, Simply Red, Simple Plan e Keane. Tem ainda Damien Rice, o da trilha de “Closer”, cuja canção “Blower’s daughter” gerou versões de Simone e de Ana Carolina + Seu Jorge. Mas Rice só toca em Sampa.
O cardápio de shows tem mais quantidade do que qualidade, mas, com boa vontade, dá para você encontrar uma canção para chamar de sua.
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