Não tenho nada com isso, não sei xongas sobre o Lucas a não ser o fato que ele é da Família Lima e que é músico. Não sei que instrumento ele toca.
Acho a Sandy uma excelente cantora com um repertório quase sempre ruim. É muito bonitinha, muito gracinha, muito meiga, muito simpática. Tanto que deveria posar para a Playboy, como bem sugere esta fotomontagem sacana que pesquei no site de (mau) humor
http://www.presepada.org/.
Li no Babado do IG (assim como o Artur Xexéo não vê novela, eu não leio fofoca) que o Lucas Lima escreveu em seu blog 1 hora após acabar a festa de casamento com a Sandy: "Foi a noite mais incrível da minha vida! "
E pelo jeito, foi bem rápida também. Cá entre nós, uma hora depois da festa ele não deveria estar fazendo outra coisa em sua noite de núpcias?
No dia seguinte, ele voltou ao ar com uma postagem intitulada “Não rolou, não!” (isso é que é piada pronta!) para comentar matéria do Fantástico sobre a festa de casamento deles. Ou seja, além de teclar, o cara assistiu ao Fantástico! Isso é falta grave, sete pontos na carteira.
O Ancelmo Góis noticiou que, em plena lua-de-mel, o Lucas postou uma dica para a leitura de “A menina que roubava livros”, de Markus Zuzak. E eu que nunca pensei que fosse escrever uma linha sequer desestimulando a leitura como entretenimento...
Na seqüência, a Folha Online publicou matéria sobre a possível compulsão que os especialistas enxergam em quem fica atualizando blog em lua-de-mel. “É uso patológio ou compulsivo da ferramenta”, disse uma das especialistas entrevistadas pela Folha de S.Paulo. Lua-de-mel é para fornicar, gente.
O Zé Simão fez uma enquete básica para saber quem era mais virgem: a Barbie ou a Sandy. Deu a Sandy. Ou melhor, não deu. O Lucas estava na internet.
E o que eu tenho a ver com tudo isso? Como eu disse no início deste texto, nada. Mas é que duas coisas me interessam nessa história. A primeira é a necessidade de ser notícia, de estar na mídia. A lógica inconsciente é a do “apareço, logo existo”. A mídia se tornou o espaço onde a vida acontece. A televisão (ou a internet ou o jornal) é o batistério. Isso é uma síndrome dos nossos tempos.
E o segundo aspecto que me fascina é porque a história banal e pessoal sobre como está sendo a lua-de-mel do casal ocupou a imprensa. A nobre imprensa, e não aquela imprensa que vive de cobrir celebridades. Uma hipótese que me ocorre é que a Sandy sempre desempenhou muito bem o papel de menina talentosa, boa moça, filha “perfeita”, nora “perfeita”, irmã “perfeita”, namorada “perfeita”, do tipo “essa é para casar”. Sua figura angelical, sua discrição para assuntos sexuais, sua recusa às propostas que recebeu de revistas masculinas a colocaram em uma posição única no inconsciente dos homens brasileiros. E, bem, o Lucas está lá, eleito por ela. A inveja é uma m....
Um comentário:
Caro Wirz.
Se é doce e belo morrer no mar, imagine o que é "ler" o mar... Ah! O mar!
Mardito bendito blog.
Mar de um mundo todo.
Que este Mar de Coisa ultrapasse o pós-sal, o pós-tudo.
Abração. Amei esse mar.
"O mar, um abrigo que lá está..."
Marcelo Torres
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