Feliz com o micro novo, puta tela de LCD de 19 polegadas, banda larga de 3 gigas, ela decidiu aproveitar a noite fria e preguiçosa para baixar um filminho na internet.
Escolheu o fofo “Marley & eu”, esperou a conclusão do download, fez pipoca no microondas, ajeitou o ângulo do monitor, fazendo um pequeno calço com uma caixa de Marlboro Light, e estendeu-se embaixo do edredon.
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Começa com uma paisagem carioca. “Ah, deve ser trailer”, ela pensou, sem pensar muito. A câmera vai se aproximando de um prédio na Glória, atravessa os vidros, penetrando no ambiente, e lá dentro, o que acontece é uma suruba. Nada de papo, claro, só ação.
O filme não era o do célebre cachorro. Era uma produção B com cachorras!
“Meu Deus, será que eu digitei Marlene & eu, Marli & eu, Marley & elas?!” Estava atônita, enquanto, em cena, o pau comia solto. Literalmente. Ela levantou rapidamente – que falta faz um controle remoto para computador! – e derrubou a Coca Zero sobre o edredon.
Não teve coragem para continuar assistindo para ver se na sequencia teria algum sósia bem dotado de Bob Marley. Ou pior: o filme poderia conter alguma cena repulsiva de zoofilia envolvendo um sósia do labrador Marley.
Terá o filme transmitido algum vírus venéreo para seu computador?
Do susto, uma única certeza: renovar imediatamente a carteirinha da locadora, especialmente útil em sábados cinza.
Um comentário:
Isso não acontece só com você. Um dia, por engano, um amigo “baixou” Butman pensando ser Batman, e reuniu a família na sala para juntos curtirem um filminho. Hehe...
Salve BlockBuster!
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