Eu amo Nando Reis. Você provavelmente ama também, mesmo que não saiba disso. Afinal, além das canções que ele mesmo grava, ainda compõe vários hits para outros artistas: “Aonde você mora?” (Cidade Negra), “Diariamente” (Marisa Monte), “Do seu lado” (Jota Quest), “O segundo sol” (Cássia Eller), “Resposta” (Skank) e “Ainda gosto dela” (Skank) são alguns exemplos.
Declarado o amor, eis que fui rapidamente completar a coleção e comprei “Drês”, o recém-lançado oitavo disco solo.
È mais do mesmo. E o mesmo é bom. Não tem grandes inovações, grandes diferenças em relação aos trabalhos anteriores, só um pouco mais de peso. É estilão Nando Reis, com seus rocks e suas baladas e o coração aberto. Ou melhor, rasgado. Tem música pra filha (desta vez para Sophia, apresentadora da MTV), pra mãe e pelo menos três para Adriana (Dri), a mais recente ex-mulher. Afinal, Nando é do tipo que trocou a eternidade por esta noite.
Poucos artistas tem créditos acumulados e legitimidade o bastante para cometer versos como “Baby, eu queria ser seu violão” ou “Guarde esse amor / ele é todo seu / lindo como a flor / livre como um deus” e ainda assim não soar absolutamente ridículo.
Eu endosso a recomendação impressa na capa do disco: "Ouvir alto".
Além disso, quem já assistiu a algum dos seus shows ou ouviu até furar o excelente álbum “MTV Ao Vivo”, sabe da vibração que rola nos shows dele, especialmente na parte do “Bailão do Ruivão” em que Nando, muito bem acompanhado pelos Os Infernais, incendeia a galera.
Falando nisso, neste final de semana, tem show de Nando Reis no Canecão, aqui no Rio. É mais do mesmo. E o mesmo é muito bom
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