Na capa da Marie Claire de maio, está Scarlett Johansson com a declaração: “Sou baixinha e cheia de curvas. Não faço dietas radicais”. Talentosa, linda e não é mulher-saladinha. Perfeita! Ou mais que perfeita se houver algo assim, além do pretérito.
Por outro lado, na capa da revista Boa Forma do mesmo mês, está a morena tropicana Cléo Pires, que motivou o jornalista André Forastieri a escrever em seu blog no UOL, em 11 de maio: “Cleo Pires, 6 kg mais magra e agora feia”. Pode crer, Cleo era mais gata com 6 kg a mais.
Já repararam como a pauta principal das revistas femininas é magreza? Quanta pressão!
Não vou ser hipócrita, e bancar o Botero que só pintava pessoas rechonchudas. Não acho que celulites e estrias sejam gostosuras em braile. Acho que as musas popozudas do funk já perderam, literalmente, as medidas. Também acho a melancia uma fruta grande demais, exagerada. Ou seja, a Garota homônima à fruta é, na minha concepção, gorda.
Mas entre as esquálidas modelos cabide que desfilam sem nenhuma graça nas passarelas e as portentosas calípigias que se exibem à frente das baterias, há toda uma escala de... gostosas.
Isso, simplesmente, mulheres gostosas. Nem magrelas, nem cheinhas. Normais. Gostosas. Homem gosta de carne. Não de osso. Não de gordura. Carne. Ter o que apertar.
E, no entanto, eu não conheço mulher que não cisme que “precisa” perder pelo menos dois quilinhos.
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