Hoje faz 15 anos que Kurt Cobain se suicidou, com um tiro de espingarda na cabeça, e entrou para a galeria de mitos autodestrutivos do rock, especialmente rica na sala dedicada aos que se vão aos 27 anos. Já falamos sobre isso no texto Forever 27, publicado em 6 de setembro de 2008.
Cobain, à frente do trio Nirvana, foi o cara que deu as bases para o grunge, o som pesado e niilista da chuvosa Seattle. Foi ele quem fez o que de mais inovador o rock produziu nos anos 1990. E quase tudo que veio depois tem, em maior ou menor grau, influência dele.
Além do legado musical, Cobain deixou a segunda viúva mais odiada da história do rock, Courtney Love. A primeira e hors-concours, é, obviamente, Yoko Ono.
Aproveite o domingo para ouvir, em alto e bom som, o álbum “Nevermind”, aquele do bebê na capa nadando atrás da nota de dólar, e que gerou o hino daquela geração que Cobain soube captar como ninguém: “Smells like teen spirit”. Depois, ouça também o irrepreensível “Unplugged in New York”, de longe, o melhor acústico que a MTV já produziu.
R.I.P.
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