domingo, 25 de abril de 2010

Play Moby

Moby em show no Rio, 24/4/2010. Foto: Leandro Wirz


O nome da turnê de Moby é “Wait for me”, referência ao seu mais recente trabalho. O nome revelou-se também muito apropriado, não pelos cinco anos que separaram esta da sua última passagem pelo Brasil, mas pelo atraso. Moby pisou o palco do Citibank Hall no Rio 1h50 depois do horário marcado, quando a platéia já manifestava irritação.


Cinema começa no horário, teatro começa no horário, dança começa no horário, porque em shows alguns artistas têm que bancar a prima donna e desrespeitar o público?!

Felizmente, enquanto o Seu Moby não vinha, dava para me distrair com a fauna local, bem mais interessante do que no show do Simply Red, na noite anterior. Muita gente bonita, descolada e com estilo em todas as configurações possíveis de casais. Faixa etária dos 28 aos 45 anos. Baladinha bacana de balzacos.

Ao show: em suma, puta show!!! Moby optou por fazer uma apresentação na linha the best of e não calcada no último álbum. Ou seja, “Everytime you touch me”, “Bodyrock”, “Honey”, “Porcelain”, “Southside”, “We are all made of stars” “Lift me up” (no segundo bis), etc.

A sempre comovente “Why does my heart feel so bad?” foi gentilmente dedicada às vítimas das enchentes no Rio. E depois de anunciar a “sexy slow song”, Moby mandou a vigorosa “Flower”, da trilha do filme “60 Seconds”. “Disco Lies” veio em meio a uma sequência de três canções disco, porque “today is Saturday night”.

No quesito covers, as escolhas foram ótimas: “Rain of fire”, de Johnny Cash, ligeiramente prejudicada por uma bossa nova beat no final; e “Whola lotta love”, do Led Zeppelin no primeiro bis. Falta mesmo eu só senti de “Slipping away”, do álbum “Hotel”, que adoro no original e mais ainda na versão dueto em espanhol (“Escapar”) com Amaral.

Além de Moby (voz, guitarra e percussão), o único homem é o baterista, também de cabeça raspada como ele. A banda é compacta, com violinista, baixista (gaúcha, tchê), e tecladista e cantora que em alguns números invertiam as posições. A principal vocalista, meu Deus, um assombro! Extraordinária!

O show durou 1h45, quase o mesmo tempo do atraso. Valeu (e muito) a espera, mas o show só não leva nota 10 por conta dessa falta de educação inicial.

3 comentários:

Mirelle Matias disse...

Oi Leandro.

Conheci teu blog através do Le croissant e a partir de entao o acompanho com frequencia. Me deram um selinho (desses que circulam entre os blogueiros) e parte da tarefa era eleger meus 15 blogs preferidos. O seu esta entre eles. Cafona, eu sei. Moby morreria de vergonha, rs. MAs enfim, ele esta la a sua disposiçao, no meu blog:

www.13anosdepois.blogspot.com

Mara disse...

Oi Lê, tb fomos ao show, só que aqui na Capital. Um dos melhores visto! Muita guitarra, pitadas de rock, e uma backing vocal extraordinária. Ao ar livre, com projeções super bacanas de vídeos na cúpula do Museu da República (obra nova de Niemeyer - ao lado da Catedral)e, para completar, de graça e no horário! Inesquecível...bjs.

Leandro Wirz disse...

Olá, Mirelle,

Obrigado pela indicação do Mardecoisa no seu 13anosdepois. Aliás, gostei muito do que li por lá, acrescentei no meu blogroll e me tornei seguidor (Espero que vc também entre no cardume do meu mar).

Que bom que o Le Croissant (adoro!) te trouxe até aqui. Seja muito bem-vinda.

O lance dos selinhos é fichinha para vc se envergonhar. Nós, blogueiros, somos desavergonhados por natureza.

Para finalizar, mande um abraço rubro-negro para ton marié, Leo, e minhas oportunas condolências para vc.