Esta noite eu sonhei com você. Não, não foi erótico. Mas havia no ar um desejo inconfesso. De minha parte, confesso agora também no mundo real. (Mas se estamos falando de um sonho, e no ambiente virtual deste blog, onde está a realidade?)
Eu estava no seu apartamento, mas tudo que estava lá dentro, reconheci como sendo as minhas coisas. Eu acabara de ler e me emocionar com um texto seu – e daria tudo para me lembrar dele agora, acordado. O texto era muito bom! (Bem, como o sonho era meu, então o seu texto era na verdade, meu. E, sendo eu o autor, o publicaria aqui).
Então você chegou em casa e ficou surpresa com a minha presença no seu apartamento e por eu ter lido o que talvez não devesse. Começamos a conversar sobre eu estar ali, sobre o texto, sobre o que gostamos e queremos, amores, cinema, literatura, canções... Àquela altura, era intenso o clima de sedução entre nós. Depois, chegou uma ex-aluna, também escritora, e participou da conversa, como coadjuvante.
Na sequência, você animadamente retirava e comentava os livros da minha estante. E eu te presenteava com todos os que te agradavam. Ríamos muito.
Odiei quando o despertador tocou às 6h10. E você continua onde sempre esteve. Muito, muito longe daqui.
Exceto por estas linhas.
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