O escritor franco-argelino Albert Camus disse, certa vez, algo próximo a isso: toda filosofia deriva de uma escolha primordial, básica, feita todos os dias. A escolha entre viver e morrer. A partir daí é que surgem as outras questões.
Acredito eu, que decidida a parada a favor da vida, a prioridade do dia– dos machos, diga-se, porque as mulheres têm outras – passa a ser a busca por sexo.
Se o cara aí do seu lado disser que não é bem assim, pode acreditar. Ele estará mentindo. Diplomaticamente. Só pra te pegar...
Foi também o intelectual Camus quem, um tanto embaraçado, confessou que trocaria dez encontros com Einstein por uma noite com uma mulher bonita.
Outro dia, conversando com uma amiga, afirmei, para provocar, que se espremermos bem, o que um homem quer de uma mulher são, na essência, duas coisas: sexo e que ela não encha o saco.
Ela retrucou, com certa resignação e desapontamento: “- Em suma, uma puta.”
Não é bem assim...
Mudando de assunto, mas nem tanto, quando, há alguns anos, desbarataram uma rede de prostituição de altíssimo luxo em Los Angeles, o nome do ator Jack Nicholson figurava entre os clientes mais assíduos.
Questionado sobre as razões por que um homem charmoso, rico e famoso precisava pagar para ter sexo, Nicholson respondeu de forma memorável:
- “Eu não pago para fazer sexo com elas. Pago para que elas vão embora depois.”
A mercadoria preferencial não é o sexo. É a paz.
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