Hoje cedo, quando voltava do passeio matinal com meu cachorro, ouvi a conversa do porteiro do prédio com um amigo dele:
- “É melhor ser corno do que pagar pensão. Porque o dinheiro que você paga de pensão para ela, vai para ela e para o Ricardão.”
Faz sentido.
Ou não.
Porque se você paga pensão, é porque ela é a sua ex. Se ela é sua ex, você não é (mais) corno. E dane-se como ela gasta o dinheiro que era seu, mas agora é dela.
Tenho para mim que pior é ser corno. E ela usar o seu dinheiro para ficar linda e cheirosa para o Ricardão é o menor dos problemas nesse caso. No caso dela com o Ricardão.
Me parece que o porteiro é um sujeito econômico, zeloso com o seu dinheiro. Ser corno sai mais em conta, segundo seu planejamento orçamentário.
O que sei é que ouvindo esse papo brabo, estilo Reginaldo Rossi, logo de manhã, me lembrei de uma sentença do filme/livro “Pequeno Dicionário Amoroso”, dirigido por Sandra Werneck e estrelado por Andréa Beltrão e Daniel Dantas na década de 1990:
-“Mulher é por um tempo. Ex-mulher é para sempre”.
Talvez o porteiro tenha assistido a este filme.
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