Mostrando postagens com marcador Benjamin Button. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Benjamin Button. Mostrar todas as postagens

sábado, 24 de janeiro de 2009

King da vez

Com as 13 indicações ao Oscar, o BB king da vez não é o Banco do Brasil, nem Brigitte Bardot. É Benjamin Button e seu curioso caso.

Falta quase um mês para a cerimônia de entrega das estatuetas, que vai concorrer com o Carnaval. Mais precisamente, teremos o galã australiano Hugh “Wolverine” Jackman estreando como apresentador versus a ex-Miss Brasil Natália Guimarães como madrinha da bateria da Vila Isabel, terceira escola a desfilar na noite de domingo, 22/2.

Não dá para comparar...

Sobre o Oscar, já dá para ver fazer algumas apostas. Eu ponho todas as minhas fichas e mais algumas que vou pegar emprestadas no Banco Imobiliário para dizer que o Oscar de melhor ator coadjuvante vai para Heath Ledger, em homenagem póstuma, por sua performance como Coringa. É justo e ainda tem toda a comoção causada pela morte precoce do ator no início de 2008.

Meryl Streep deve ganhar como a freira de “A Dúvida”. Esta é a sua 15ª indicação. Ninguém foi indicada tantas vezes. Ela já tem dois Oscar na estante, um como protagonista, outro como atriz coadjuvante.

Filme? Nem preciso dizer em quem aposto.

Escola de samba? Bem, eu sempre torço pela Mangueira.

domingo, 18 de janeiro de 2009

O Curioso Caso de Benjamin Button


“I was born under unusual circumstances”. Assim começa o filme O Curioso Caso de Benjamin Button, dirigido por David Fincher, e baseado no conto de F.Scott Fitzgerald, publicado em 1921. Outra obra do mesmo escritor inspirou um filmaço estrelado por Robert Redford e Mia Farrow nos anos 1970, O Gande Gatsby.

De maneira bastante resumida, a história do filme que estreou nos EUA na semana anterior ao Natal e, no Brasil, em 16.01.2009, é a de um bebê nascido em 1918, mas no sentido inverso da vida. Ele nasce velho e, conforme cresce, vai rejuvenescendo até voltar a ser bebê. A história cobre até 2003, quando o furacão Katrina arrasa Nova Orleans. O filme, essencialmente, é a história de amor entre Benjamin e Daisy, que se conhecem quando ele era um menino com aparência de velho e ela, criança.”

Na longa história, há um toque sutil de Forrest Gump, com os personagens tangenciando acontecimentos importantes do século XX e início do XXI, e por pérolas de sabedoria popular, como a “A vida é uma caixa de chocolates. Você nunca sabe o que virá”, da mãe de Forrest Gump. Não à toa. Um dos roteiristas, Eric Roth, também assinou Forrest Gump.

O filme já foi faturou, no National Board Review, os prêmios de “Um dos 10 melhores filmes do ano”, “Melhor Direção” e “Melhor Roteiro Adaptado”. E foi indicado a 5 Globos de Ouro, incluindo “Melhor Filme” e “Melhor Ator”. É filme para merecido Oscar. O New York Observer afirmou que “não é apenas o melhor filme do ano, mas um dos melhores já feitos”.

O Curioso Caso de Benjamin Button tem maquiagem, fotografia e cenografia impecáveis e desempenhos extraordinários dos protagonistas Brad Pitt e Cate Blanchett (ela, perfeita). É também realizado com uma riqueza de detalhes impressionante e, ao mesmo tempo, delicada.

O filme é extenso, todo mundo sabe qual é o final, mas quer ver como será. Em nenhum momento, o filme deixa de despertar a sua atenção.

É uma ficção, um drama, um romance e tem ótimas tiradas de humor. Mais que isso, é um filme sobre generosidade, renúncia, sabedoria, zelo, entrega, paternidade, maternidade, domínio do tempo, liberdade, oportunidades, destino. Um filme sobre a vida. Belíssimo, emocionante, imperdível.


Ps confessional: chorei copiosamente, como não fazia desde que assisti à Sociedade dos Poetas Mortos, há muitos anos.