sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Voto de silêncio

Não titubeio. Perco o amigo, mas não perco a piada. Mas quando o assunto é política, calo para não perdê-los. Prefiro não declarar voto. Embora tenha opinião própria, guardo-a para a urna.


Tenho recebido muitos e-mails de aguerridos militantes pró-Dilma e pró-Serra. Tantos uns como outros muito mais fundamentalistas do que fundamentados. Discursos inflamados, passionais, mentirosos, hipócritas. Parece que as pessoas emburrecem no período pré-eleitoral. Isso é assustador. E é mais uma razão que me faz querer distância dessa política irracional e vil.

Depois das eleições, meus amigos de um lado e de outro voltarão a ser pessoas melhores. Mais inteligentes e interessantes. Eu, certamente, me tornarei melhor aos olhos deles também, quando superarem o inconformismo por essa minha suposta alienação. E continuaremos amigos.

O silêncio preserva amizades.

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