O pódio do Grande Prêmio da Europa de Fórmula-1, no circuito de Valência, na Espanha, foi o início de um domingo difícil para os ingleses. O piloto alemão Sebastian Vettel ficou na primeira posição, com os ingleses Lewis Hamilton e Jenson Button, respectivamente em segundo e terceiro.
No futebol, assisti ao duelo entre alemães e ingleses como convém tanto a uns como a outros: bebendo cerveja. A Alemanha voltou a ser aquela que impressionou na primeira rodada da Copa, com contra-ataques rápidos e letais. E como joga bola o tal do Oezil, o Mágico de Oz.
Embora a vitória alemã tenha sido totalmente merecida, o placar dilatado de 4X1 não fez justiça aos ingleses, especialmente ao Lampard, que além de não ter um gol seu validado, mandou outro tiro no travessão.
O gol que a Inglaterra fez, mas o juiz, em erro grotesco, não marcou, quando o placar ainda estava em 2X1. O gol poderia ter mudado a história da partida. Não entendo porque a Fifa resiste tanto a aceitar o uso de recursos eletrônicos para auxiliar a arbitragem ou mesmo para ter árbitros atrás dos gols. Mais que tolerância, parece apologia ao erro.
No entanto, hoje especificamente, os deuses do futebol fizeram justiça tardia. Na prorrogação da final da Copa de 1966, o juiz validou um gol inglês em que a bola não entrou contra a mesma Alemanha O mundo dá voltas...
Se os leões devorarem as zebras, como é a lógica da cadeia alimentar africana, os melhores jogos desta Copa serão, prematuramente, nas quartas de final: Alemanha X Argentina e Brasil X Holanda. Em termos de futebol, tudo o que vier depois daí será um anticlímax. Hoje mesmo contra a Inglaterra, eu já torcia pela Alemanha. Secar a Argentina será fácil. E, antes disso, torcerei por uma improvável vitória mexicana contra o time de Messi. Mas torcer para o Brasil eliminar a Holanda será sofrido. Já disse antes que, pelo conjunto da obra, pelos serviços prestados ao bom futebol, a Holanda merece há tempos levar um caneco mundial. Antes de encarar o Brasil – que deve vencer o Chile – a Holanda deverá passar pela Eslováquia, deixando lágrimas nos belos olhos das minhas queridas amigas. Desculpem, meninas, mas a vida é assim mesmo. Não fiquem tristinhas...
Ontem, colonizado que sou, estava torcendo pelos EUA contra Gana. Virei-casaca depois do segundo gol de Gana. Vocês sabem, eu pego amizade fácil e fiquei sensibilizado por Gana ainda ser a única seleção africana que permanece na Copa. Na verdade, o que me motivou mesmo foi o fato do gol ter sido um ato de bravura, força e resistência. Se o atacante Gyan tivesse escolhido cair no chão como preferem fazer os jogadores brasileiros, Gana não teria marcado. E o zagueiro americano Bocanegra, deve estar se perguntando até agora porque não lhe deu um empurrão mais forte.
A TV mostrou que Mick Jagger estava nos estádios tanto ontem na derrota americana, como hoje, na derrota dos ingleses. Ô sujeito pé-frio! É o que sempre digo: Keith Richards é que é o cara!