quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Bumbum e rosas

Peça decorativa no estúdio de tatuagens Supernova (RJ). Foto: Leandro Wirz

Excentricidades nas exigências dos astros pop são esperadas. Até estranhamos quando alguma estrela não pede nada além de 200 toalhas brancas para o camarim. Ou quando pedem mais água mineral do que garrafas de scotch.

Mas sempre é possível surpreender. E Madonna, em todos os sentidos, é boa nisso. Ente as exigências para sua estada no Brasil estão assentos novos em todos os banheiros. Até aí, ok, ela não vai sentar seu derrière em qualquer lugar, ainda que tenha sido devidamente desinfetado.

Mas Madonna avisa que as tampas dos vasos serão levadas embora com ela. Será coleção? Ou será que ela tem receio de que algum doido resolva leiloar na internet a preciosa relíquia? O assento onde Madonna sentou sua bundinha musculosa para fazer...
Uma preciosidade! Produto genuíno! La garantia soy jo.

Tia Elton John (alô, patrulha, o emprego do termo “tia” aqui é afetuoso e não pejorativo), que vem ao Brasil em janeiro, já avisou que quer toalhas de linho brancas sobre as mesas e sete vasos quadrados com rosas, sendo cinco vermelhas e duas brancas, todas sem folhas.

Lembro de uma entrevista que assisti de Sir Elton John no programa do David Letterman. Perguntado sobre o que queria ouvir de Deus quando chegasse ao céu, John, bem humorado, respondeu: “Bem-vindo, sua bicha velha!”.

Adoro Elton John desde o início dos anos 1970. Ele compôs – quase sempre com o letrista Bernie Taupin, em uma das mais bem sucedidas, produtivas e duradouras parcerias do pop - muito mais ótimas canções do que as baladas açucaradas que entupiram as FMs nas últimas três décadas. Mas não sei se vou ao show. Ninguém merece James Blunt abrindo.

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