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sábado, 18 de abril de 2009

Susan Boyle tem talento




Quando Susan Boyle pisou o palco para participar do programa Britains Got Talent - espécie de American Idol no Reino Unido, ou uma versão mais sofisticada do que aqui nós conhecemos de longa data como Show de Calouros nos programas populares de auditório - ninguém punha fé nela. Parecia apenas mais uma pessoa disposta a pagar mico na frente da multidão só para aparecer.

Susan, de 47 anos, vive sozinha com seu gato na cidade interiorana de Pebbles, declarou-se virgem, e não tem emprego. Foi ao programa porque tinha o sonho de ser uma cantora profissional. Seu sex appeal é abaixo de zero. Ela é feia e seu jeito caipirão, matuto, desajeitado a faz parecer uma ogra. Não, não a Fiona. Mas o próprio Shreck.

Nas perguntas iniciais Susan foi ironizada pelo trio de jurados, por sua aparência e jeito meio tosco. Ainda por cima, ela escolheu uma canção bastante difícil: I dreamed a dream, do musical Les Miserables. Mas quando ela começou a cantar, a ogra virou princesa em segundos.

O vídeo de sua performance é muito emocionante, não apenas pelo inesperado virtuosismo vocal, mas porque, uma a uma, as pessoas vão trocando o desprezo pela surpresa e, na sequência, pela admiração.

Logo após começar a cantar, Susan é aplaudida de pé por todo o público. Nos comentários finais, um dos jurados diz: "Quando você entrou aqui, todos riram; agora ninguém mais está rindo. Estamos todos impressionados!”. Ela recebeu três entusiásticos “sim” dos jurados, outro feito raro, e classificou-se para a próxima fase do programa.

O vídeo está entre os mais acessados do You Tube nestes últimos dias e Susan agora é conhecida mundialmente. Tomara que seus minutos iniciais de fama se estendam e não a transformem numa exótica atração, do tipo a caipirona que canta bem. Porque, definitivamente, Susan Boyle tem talento.

Confira aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=8OcQ9A-5noM

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Afinidades e desafinadas



Meu melhor amigo e eu nos conhecemos desde os meus 14. E lá se vão 26 anos de cumplicidade, afinidades e sacanaeadas.

Estávamos em um “churras” no sábado discutindo o quanto ficamos velhos para certas coisas. Um desses sintomas é a dificuldade crescente de absorver novidades musicais,
Ficamos lá com nossas idiossincrasias e preferências mais remotas. Tipo AC/DC continua bom pra c.... e Pink Floyd, salvo umas cinco exceções, continua chato pra c.....
Com todo respeito aos fanáticos seguidores do Rock Progressivo. Progressivo e pretensioso.

Apaixonados por música desde sempre, acompanhamos meio à distância e com certo fastio as novidades da hora. Tem umas coisas boas rolando, mas nada que brilhe demais os olhos. Ou ouvidos.

Hoje, que show eu realmente quero muito ver e ainda não vi? Red Hot Chili Peppers e Morrissey. (O The Smiths nunca veio ao Brasil, mas Johnny Marr eu vi tocando com o Pretenders). O resto, eu já assisti.

Hoje, esperamos ansiosamente o disco de quem? Eu espero sempre o novo do U2. E só. Sabe aquela coisa de ter a discografia completa? Pois é.

Meu amigo, meu melhor amigo, espera o da Kelly Clarkson !!!!! Segundo ele, a vencedora de uma das edições do American Idol canta pra cacete.

A amizade quase acaba aqui. É salva pela longa história e perdões mútuos.

Digo que ele perdeu completamente a moral para criticar o fato de eu gostar de Bon Jovi. Sarcástico da melhor estirpe, ele diz que só o que há de bom em Bon Jovi é o shampoo, que mantém aquele cabelo estilo “leãozinho”.

E as divergências acabam entre risos e goles de cerveja.